Técnico é recebido por crianças na saída do túnel do Scarpelli – Foto: Hermes Bezerra / FFC

“Eu amo essa torcida. E a força que ela tem ninguém explica.” O trecho de um dos mais famosos cantos que ressoam nas arquibancadas, a cada jogo do Figueirense, tenta traduzir, com fidelidade, o sentimento recíproco externado por jogadores e comissão técnica na noite de ontem (24), no Orlando Scarpelli. Classificado antecipadamente para a semifinal do Campeonato Catarinense, o Alvinegro também confirmou, mesmo na perda da invencibilidade diante do Joinville, uma frase dita por Hemerson Maria na sua apresentação, em 2018: “Ganhar ou perder faz parte do jogo, mas suar a camisa alvinegra é obrigação.”

Com um público superior a cinco mil pagantes, o apoio e aplausos formaram uma atmosfera diferenciada e mostraram a transformação conquistada na atual temporada. Para Hemerson, é um reflexo do que vem sendo implementado, no dia a dia, a partir da entrada da nova diretoria, também no final do último ano.

“Esse resgate do nosso torcedor que acredita na equipe. Vir e ficar até o final. Fazia muito tempo que eu não via esse comportamento da nossa torcida. Cantando, do começo ao fim, e incentivando os jogadores. Isso é um trabalho que está sendo feito, que está sendo construído”, disse, ao destacar o clima interno: “A (positiva) integração do presidente até o mais humilde funcionário. Estamos trabalhando muito.”

Ao agradecer, reiteradamente, o apoio da massa alvinegra, o comandante ressaltou a responsabilidade e comprometimento de cada elo vinculado e a importância da parceria em cada momento.

Apoio do torcedor alvinegro segue fazendo a diferença na temproada – Foto: Hermes Bezerra

“Contar com o apoio do nosso torcedor, que ele compareça e que não perca a credibilidade. O trabalho está sendo bem feito e como eu falei para eles: todo mundo acorda aqui, diariamente, dá a vida pelo Figueirense. Não vai ser diferente até o final do ano”, comentou.

“(Torcedor) Ele vai ser muito importante e, mais uma vez, deu a demonstração que será o nosso grande diferencial, o nosso grande craque durante a temporada”, completou.

Sobre a confiança na manutenção consistente e progressiva das metas e objetivos da atual gestão, o treinador é enfático: “A minha ideia, junto com a comissão técnica, é deixar o Figueirense em uma situação melhor do que quando eu cheguei. E para isso nós vamos trabalhar muito e estamos comprometidos com o projeto.”

Volante Betinho foi um dos destaques contra o Joinville – Foto: Hermes Bezerra / FFC

Na análise da partida, ele relembrou o processo de reajuste diante da saída de dois jogadores, ainda no primeiro tempo, o volume de jogo empenhado, a conquista da vaga e a capacidade de superação de um elenco com media de idade inferior a 23 anos.  

“Nos organizamos após as expulsões e criamos oportunidades. Foram 17 finalizações, mas o resultado não veio. Ficamos tristes, o elenco sentiu, mas ele assimila rapidamente. Como não estava eufórico na vitória, não ficamos depressivos agora. Quando voltar a trabalhar, é pensar no jogo em Tubarão”, afirmou.

“Conseguimos a classificação, agora o objetivo é terminar em primeiro lugar. Vamos lamber as feridas. É um grupo jovem, que sente pela identificação. Mostraremos que estamos no caminho certo”, concluiu.

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